Abril sempre!
Descemos a avenida deste país tão soturno e sem esperança, onde sentimos o nosso futuro hipotecado e em que tantos (normalmente os que mais responsabilidades têm) nos querem fazer querer que não há solução, que não há alternativas.
Há, passam por uma Europa com força política e não por esta, sem coragem, desgovernada e por exigirmos os nossos direitos, impedindo que seja o Estado-social o pagador desta crise.
Apesar de tudo estava sol, festejámos a liberdade e saímos da avenida mais felizes, como "... o dia inicial inteiro e limpo..."*
Um manifesto contra a resignação
*do poema 25 de Abril, de Sophia de Mello Breyner Andresen