
Quando comecei a utilizar computadores trabalhava-se em ms-dos. Cheguei a desenhar sólidos nesta linguagem confusa, escrevendo A:/ (já nem me lembro bem se era assim) que depois de muitas linhas e códigos e, se com sorte não me tivesse enganado em nada, resultava num prisma ou numa pirâmide. Confesso que achava aquilo uma chatice e não percebia o fascínio de usar um computador. Um dia no trabalho da minha mãe estava um mac e ela deixou-me experimentá-lo. Fez-se luz! Aquilo era fácil, mesmo fácil, entrava e saía de programas, era lógico, de aprendizagem rápida, não metia medo, fazia o que nós queriamos e era muito divertido! Nesse dia percebi o fascínio e a palavra computador passou a ser sinónimo de Mac-apple.
O primeiro computador que comprei com o meu dinheiro, claro, que foi um Mac: um iMac sun-flower que o André hoje usa e mais tarde um iMac, o que faz o nosso escritório parecer uma sucursal da apple, com os dois lado a lado. Cá por casa temos um iPod, já houve um iPad que é do pai do André e que ele usa quando está com ele e, agora, tenho um iPhone (modelo antigo, claro) que já se tornou num objecto indispensável para mim. Quando o André era mais pequeno em vez de computador dizia "maqui"e hoje, sempre que faz um desenho de um computador este tem uma maçã. E a caixa do iMac foi a melhor nave espacial que ele teve!
A verdade é que são os computadores (e não só, agora) mais bonitos do mundo, os mais inteligentes, os mais fáceis e lógicos de utilizar, os melhores, os menos complicados, os mais elegantes (podia estar horas nisto)... e tudo o que os outros evoluíram, aconteceu porque a apple já o tinha inventado muito tempo antes! Think Different!
Steve Jobs 1955-2011
1984 - antigo, mas um dos melhores anúncios da Apple.